9 de nov. de 2016

Testemunha diz que OVNI / UFO seguiu helicóptero de Donald Trump

Postado por: LukazBrazukaz  
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9.11.16

Uma testemunha no estado de Iowa – EUA, quer saber o que estava seguindo o helicóptero do candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, aproximadamente às 13h00, em 15 de agosto de 2015. O caso foi reportado à MUFON, sob o número 69530.


“Donald Trump estava na Feira Estadual dando carona às crianças em seu helicóptero”, declarou a testemunha. “Estávamos caminhando pela rua até a feira. O helicóptero de Donald Trump estava voando, assim pegamos o celular para tirar uma foto.” 


As condições climáticas não permitiram com que a testemunha olhasse a foto imediatamente. “Era muito difícil ver o helicóptero devido ao brilho na tela. Mais tarde naquele dia, quando eu estava sentado na sombra, peguei o telefone para ver como a foto ficou. Foi quando eu notei o objeto na foto.” A testemunha não viu o objeto enquanto estava tirando a foto. A MUFON de Iowa está investigando. O objeto pode ter sido um número de coisas, desde um segundo helicóptero, até um pássaro. A análise da foto deverá detectar exatamente o que seria o objeto.

23 de fev. de 2014

Farrakhan pede ao Presidente Obama a abertura da Área 51 e o fim do acobertamento de OVNIs

Postado por: LukazBrazukaz  
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23.2.14

Louis Farrakhan, Jr., líder da Nação do Islã, EUA.
Louis Farrakhan, Jr., líder da Nação Islâmica, EUA.
O líder estadunidense da Nação Islâmica, Louis Farrakhan, pediu ao Presidente Obama a abertura da Área 51 aos cientistas, em um sermão ministrado por ele no sábado, dia 15 de fevereiro passado.  Foi o último sermão de uma série que durou um ano, intitulada “Time and What Must Be Done“, ( “Tempo e o Que Deve Ser Feito“, em português).
Farrakhan muitas vezes tem falado sobre um OVNI, que ele chama de Roda Mãe, o qual, de acordo com o New Yorker, o líder descreve como “uma espaçonave pesadamente blindada, com o tamanho de uma cidade, que irá fazer chover destruição sobre a América branca, mas irá salvar aqueles que abraçaram a Nação do Islã“.
Em seu recente sermão, Farrakhan disse: “Acreditamos que as nossas palavras, nas quais temos compartilhado sobre a presença da Roda, poderia ajudar o presidente e os Estados Unidos a evitar o alerta de Alá sobre o castigo e destruição, se os Estados Unidos não se curvarem“.
Aparentemente, sua sugestão para a abertura da Área 51 aos cientistas ajudaria nesses esforços, de alguma forma.
De acordo com o The Blaze, que reportou sobre o recente pedido de Farrakhan para Obama, no ano de 2011 Farrakhan tinha descrito a Roda e sua força de fogo destrutiva em grande detalhe.
“O final será a destruição.  O Honorável Elijah Muhammad nos contou sobre uma gigantesca Aeronave Mãe que é feita como o universo, esferas dentro de esferas.  As pessoas brancas as chamam de objetos voadores não identificados (OVNIs).  Ezequiel, no Velho Testamento, viu uma roda que parecia como uma nuvem de dia, mas um pilar de fogo à noite.  O Honorável Elijah Muhammad disse que a roda foi construída por alguns dos cientistas originais na ilha de Nippon, que é agora chamada de Japão.  Ela custou 15 bilhões de dólares em ouro naquela época para ser construída.  Ela é feita do aço mais duro.  Os Estados Unidos ainda não sabem a composição do aço usado para fazer um instrumento como aquele.  Ela é uma nave circular, e a Bíblia diz que ela nunca faz curvas.  Devido à sua natureza circular ela pode parar e viajar em todas as direções à velocidades de milhares de milhas por hora.  Ele disse que há 1.500 pequenas rodas dentro desta Roda Mãe, a qual tem meia milha por meia milha (800 metros de diâmetro).  Esta Roda Mãe é como um pequeno planeta construído por humanos.  Cada uma destas pequenas naves carrega três bombas.”
Logo após Farrakhan fazer esta fala em 2011, ele incorporou os OVNIs na convenção do Dia do Salvador da Nação do Islã.  A convenção ocorreu ao mesmo tempo do International UFO Congress (IUFOC) em meados de fevereiro, e vários dos palestrantes do IUFOC participaram de ambos os eventos.  Na época o jornalista mexicano e pesquisador de OVNIs Jaime Maussan ajudou Farrakhan a organizar as palestras sobre OVNIs.
A crença de Farrakhan na Roda Mãe tem sido combatida com grande incredulidade, mas ele tem insistido nas suas alegações por anos.  No seguinte vídeo, em inglês, produzido em 2008 pelo programa de TV estadunidense Nightline, da rede ABC, o repórter Ted Koppel pede para Farrakhan explicar seus comentários sobre a Roda Mãe, a qual Koppel descreve como sendo “balbuciação” (gibberish em inglês).

Fonte do vídeo: ColJimQ

Alguns fatos sobre OVNIs / UFOs que talvez você não saiba

Postado por: LukazBrazukaz  
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23.2.14


OVNI e jato, por Amaury Rivera.
OVNI e jato, por Amaury Rivera.
Vamos voltar ao básico sobre OVNIs e apresentar alguns fatos sobre o fenômeno que talvez você desconhecida.
Primeiramente, OVNI (sigla de Objeto Voador Não Identificado) é um termo usado em português, francês, espanhol e italiano para a sigla em inglês UFO (Unidentified Flying Objetct) e ambos querem dizer a mesma coisa.
Assim, se alguém lhe disser que viu um OVNI, não vá pensando imediatamente que era um disco voador tripulado por alienígenas, mas simplesmente o que própria sigla indica: um objeto, o qual estava voando e não foi identificado.  Poderia até ter sido um aviãozinho de papel, mas se não foi identificado como tal, então era um OVNI.
Mas voltando ao básico, o termo original em inglês, UFO, foi criado pela Força Aérea dos Estados Unidos em 1952 para identificar qualquer fenômeno aéreo cuja causa não posse ser facilmente ou imediatamente identificada pelo observador.  A cultura popular passou a usar estas siglas (no Brasil ambos OVNI e UFO são usados) como sinônimo para nave alienígena, o que não é correto, pois o termo em português mais apropriado para tal é OVET, ou Objeto Voador ExtraTerrestre.
E é claro há muitos outros termos utilizados, mas vamos simplificar as nossas vidas, deixando esta conversa por aqui e apresentando abaixo alguns fatos sobre este fenômeno.
  1. A média de relatos de avistamentos de OVNIs por todo o mundo a cada ano é de 70.000.  Isso significa que são avistados e relatados 192 deles por dia.
  2. O primeiro avistamento de OVNI que foi documentado está na Bíblia.  O profeta Ezequiel descreveu uma “grande nuvem com fogo tempestuoso ao seu redor, um roda no meio de uma roda, que descia e emitia relâmpagos até a terra“.
  3. primeira fotografia de um OVNI foi tirada em 1883, pelo astrônomo (sim, um cientista) Jose Bonilla, em Zacatecas, México.
  4. Alexander Hamilton relatou ter visto uma vaca sendo abduzida por um ‘navio aéreo’ em Le Rou, Kansas – EUA, em abril de 1897.
  5. Winston Churchill relatou uma estranha aeronave em Kent, Inglaterra, em 14 de outubro de 1912.  Este foi o primeiro caso de um OVNI sendo reportado oficialmente por uma autoridade governamental.
  6. Em 25 de fevereiro de 1942, um enorme objeto escuro sobrevoou Los Angeles e foi confundido como sendo um ataque japonês aos EUA.  A artilharia dos EUA abriu fogo, mas não conseguiu derrubar o objeto.
  7. Memorandos do Presidente dos Estados Unidos, Roosevelt, confirmaram a existência de objetos aéreos não identificados.
  8. OVNIs foram frequentemente fotografados durante as missões espaciais da NASA na década de 1960.
  9. Avistamentos de OVNIs foram reportados  pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, Clyde Tombaugh (o astrônomo que descobriu Plutão – sim, outro cientista), a cantora australiana Olivia Newton-John, John Lenon, entre muitos outros famosos.
E para comprovar que o fenômeno é real e oferece algum risco para o status quo de alguns governos, o Capítulo 14, Seção 1211, do Código de regulações Federais (EUA), implementado em 16 de julho de 1969, torna ilegal para qualquer cidadão estadunidense ter contato, seja qual for, com extraterrestres e seus veículos.
Fonte das informações: www.newrealities.com

NOTICIA: OVNIs / UFOs nos céus de Pucallpa, Peru

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23.2.14

Muitas pessoas na região de Pucallpa, no Peru, têm relatado avistamentos de estranhas luzes e objetos no céu neste ano de 2014.
OVNIs-no-Peru


O fenômeno foi reportado para o Escritório de Investigação de Fenômenos Aéreos Anômalos – OIFAA (em espanhol).
Veja abaixo um vídeo, em espanhol, de um programa de TV peruano que tratou do assunto:







ARTIGO: Reptilianos: verdade ou mentira?

Postado por: LukazBrazukaz  
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23.2.14

Muitos de nossos leitores nos perguntam a respeito das diferentes raças de alienígenas que podem estar visitando nosso planeta, mas mais especificamente a respeito dos Reptilianos, pois estes parecem causar um maior impacto no psique das pessoas.
Antes de continuarmos, vale aqui um alerta: Por favor não acredite em tudo o que está escrito abaixo.  Esta matéria foi tirada de diferentes fontes da Internet e não há prova alguma de que seja verídica.  Ela é simplesmente colocada aqui para saciar a curiosidade de nossos leitores sobre aquilo que se fala dos Reptilianos.
Obviamente, não podemos descartar que alguns dos fatos possam ser verídicos, mas reitero, não há prova alguma disto.
Mas, dando início à nossa matéria, poderíamos simplesmente resumí-la postando aqui o que a wikipedia mostra a respeito do assunto, que é:
“Segundo David Ickereptilianos são seres extra-terrenos que dominam o mundo, utilizando-se de frequências distintas de nossa realidade, aprisionando-nos em nós mesmos (Realidade Matriz), impedindo-nos de nos manter conectados à realidade. Fragmentam nossas mentes, reprogramando os fragmentos, utilizando os Illuminati (seita de seres humanos) para ativar, através de diversos canais (mídia, sons, orações, etc.) os programas mentais do fragmento que desejarem, a fim de levarem a cabo uma Agenda Mundial. Estão disfarçados de humanos, e bebem o sangue dos humanos para se manterem (Drácula, Draco – uma espécie de réptil).”

Mas é claro, vamos elaborar um tanto mais, numa tentativa de expor muito do que se sabe (ou se inventou) sobre este assunto.
Diz-se que os Reptilianos são uma raça de seres, descritos como humanóides e com características de répteis.  Sua estatura varia de 1,80m até 2,40m.  Fala-se que existem Reptilianos tanto nativos da Terra, quanto de outros sistemas solares.
O escritor e pesquisador R.A. Boulay tem extensivamente analisado uma variedade de fontes históricas e alega a existência de evidências suficientes para dar apoio à conclusão de que uma raça antiga de alienígenas habitou a Terra e teve um enorme papel na criação da raça humana.  De acordo com Thomas Castello, uma ex-oficial de segurança de Dulce, que é uma área subterrânea altamente secreta  no estado de Novo México, Estados Unidos, onde se diz haver diferentes raças de extraterrestres cooperando com algumas agências de segurança nacional e corporações daquele país, os Reptilianos originários da Terra trabalham lado a lado com os humanos e outras raças.
Ele alega: “Alguns Reptilianos são nativos deste planeta.  A casta dominante  de alienígenas é reptiliana.  Eles são uma raça antiga da Terra que vivem no subterrâneo.  Os Reptilianos, com todo o direito, se consideram ‘nativos da Terra’.  Talvez eles sejam aqueles que chamamos de “Anjos Caídos” (Fallen Angels), ou Nefilim – ou talvez não.  De qualquer forma, nós somos considerados os invasores da Terra.  Já que eu era um Técnico Sênior em Segurança na base (Dulce), eu tinha que me comunicar com eles diariamente.  Se houvesse qualquer problema que envolvesse a segurança ou as câmeras de vídeo, eu era a pessoa que eles chamavam.  Era a “casta de trabalhadores” dos  Reptilianos que geralmente fazia o trabalho físico no subterrâneo de Dulce“.
De acordo com Castello, no subterrâneo de Dulce há muitos abusos dos direitos humanos infringidos aos civis capturados pelos líderes do projeto conduzido por humanos e extraterrestres.
William Hamilton, um ovniólogo, pesquisou tanto as instalações da base de Dulce, como também as alegações de Thomas Castello e sua credibilidade, e declarou que os fatos são plausíveis:  “Pode ser difícil de digerir ou acreditar na história de Thomas.  Na verdade, parece fazer parte de um pesadelo.  Há evidência de que algo estranho está acontecendo em Dulce.  Teria Thomas a resposta?  Pode haver uma terrível verdade escondida por detrás do fenômeno dos avistamentos dos OVNIs, das abduções, e das mutilações de animais.  O serviço de inteligência de nosso governo (EUA) tem constantemente observado as atividades dos OVNIs por muitas décadas.  Este fenômeno extraordinário deve ter uma explicação extraordinária.  Pode ser que sejamos simplesmente um posto avançado de um vasto império interestelar.
Estatueta suméria de um Anunnaki. Seria este um reptiliano?
Linda Moulton Howe, uma investigadora jornalista e pesquisadora de OVNIs, entrevistou um “abduzido” chamado Jim Sparx, o qual declarou ter se encontrado com alguns Reptilianos originários da Terra.  De acordo com Sparx, Reptilianos da Terra possuem sua própria cultura e têm interagido com a humanidade por milhares de anos.  Eles têm tanto ajudado a humanidade quando nos utilizado para seus fins.  Sparx alega que os Reptilianos lhe falaram que possuem um grande número de acordos secretos com governos de todo o mundo.
As alegações de Sparx combinam com a experiência de outro “contactado”, Ole K., que alega ter se encontrado com uma Reptiliana chamada Lacerta, e a entrevistou em várias ocasiões.  De acordo com suas entrevistas com Lacerta, ela diz que os Reptilianos que evoluíram na Terra são diferentes dos Reptilianos alienígenas, que periodicamente visitam este planeta.  Apesar de haver debates a respeito da credibilidade de Ole K, seu testemunho é coerente com o de Sparx e outras pesquisas sobre os Reptilianos.  Ainda, de acordo com Lacerta, a posição dos Reptilianos quanto a humanidade é cautelosa, já que eles vêem os humanos como uma espécie primitiva que é de propriedade de outras raças extraterrestres que semearam o planeta.  Os Reptilianos da Terra, de acordo com Sparx, “ceifam” os humanos em maneiras que não ameaçam a presença humana no planeta.  Isto sugere que os Reptilianos estão seguindo os acordos impostos sobre eles por raças de alienígenas mais poderosas que os mesmos.
Em resumo, de acordo com as informações angariadas e outras na Internet, pode-se concluir que os Reptilianos originários daqui estariam envolvidos em atividades, tais como a manipulação das elites humanas e instituições financeiras, influenciando os sistemas de crença religiosa, o militarismo, e alterando a história da civilização humana.  Os problemas sistêmicos globais para com que estes Reptilianos contribuem incluem: abusos acobertados dos direitos humanos, corrupção e domínio das elites, controle da mídia e das corporações, dogma religioso para causar desarmonia, amnésia histórica e a cultura da violência.
Estas são algumas das informações sobre os Reptilianos.  Há uma vasta coletânea de mais informações disponíveis na Internet para aqueles que queiram se aprofundar no assunto, mas pensamos que aquilo escrito acima já cobre a ideia geral do assunto.

Fontes: wikipediathe-missing-piece.com,  www.think-aboutit.com

17 de out. de 2013

Força Aérea Peruana reabre Departamento de Pequisa de Fenômenos Aéreos Anômalos

Postado por: LukazBrazukaz  
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17.10.13


A Diretoria de Interesses Aeroespaciais (DINAE), sob o patrocínio oficial da Comissão Nacional para Investigação e Desenvolvimento Aeroespacial (CONIDA) e da Força Aérea Peruana (FAP), em resposta ao aumento significativo de alegações e relatos sobre Objetos Aéreos Anômalos, comumente conhecidos como OVNIs, nos céus do território peruano, decidiu relançar e reativar o escritório estabelecido em 2001, sob o nome de Departamento para Investigação de Fenômenos Aéreos Anômalos (DIFAA), o qual esteve inativo em recentes anos.

Assim, o Coronel da Força Aérea, Julio José Vucetich Abanto, atual diretor da DINAE, convida a todos os membros do Alto Comando Militar da Marinha, Exército e Polícia Nacional Peruana, bem como a imprensa nacional e internacional, e o público especializado no assunto, para participarem das cerimônias de relançamento da entidade.

Este será um importante evento, agendado para dia 18 de outubro de 2013, às 10h00, no prédio da DINAE, sito à Av. Arquipa 5200, no Distrito de Miraflores, Lima, Peru.

A agência será constituída pelos seguintes membros:

1. Comandante da FAP (r) Julio Chamorro Flores, navegador, especialista em defesa aérea, operador de radar e um dos fundadores da OIFFA
2. Barthelemy d´Ans Alleman, engenheiro, astrônomo, alto comando aeroespacial
3. Enrique Álvares Vita, físico e matemático
4. Giorgio Piacenza Cabrera, pesquisador, sociólogo e filósofo
5. Marco Barraza Camacho, pesquisador, comunicador e popularizador
6. Patricia Meseth Petruccelli, bibliotecária, especialista em Gestão de Sistemas de Informação
7. Luis Enrique Alvizuri, publicista, comunicador e filósofo

O DIFAA contará com a assistência de conselheiros e colaboradores especializados em específicos ramos acadêmicos para certos casos e cenários, dentro das respectivas competências de pesquisa. A DINAE também irá fornecer apresentações oficiais da agenda de atividades a serem executadas nos próximos meses, com a assistência institucional do DIFAA e da própria Força Aérea Peruana.

Como primeira atividade para o DINAE, um simpósio sobre o seguinte assunto será conduzido:

As Linhas de Nazca e os Seres Extraterrestre, pelo Professor Manuel Aguirre, da Faculdade de Arqueologia da Universidade de São Marcos.

Assim, a Força Aérea Peruana, a Diretoria de Interesses Aeroespaciais e o Departamento de Investigação de Fenômenos Aéreos Anômalos estão dando um passo à frente não só na região, mas também no mundo, fornecendo uma oportuna e adequada resposta à urgente necessidade pública do Peru quanto ao fenômeno dos Objetos Voadores Não Identificados.

27 de set. de 2013

CASO - Ilha de Trindade

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27.9.13

O Caso da Ilha de Trindade é um dos mais importantes casos de avistamento e registro de disco voador da Ufologia, tendo sido testemunhado por dezenas de militares presentes na ocasião, na Ilha de Trindade, no litoral do Espírito Santo.

Polêmico e controverso, o Caso da Ilha de Trindade é um dos mais famosos casos da história da Ufologia Brasileira e Mundial. Refere-se à uma série de fotografias, de autoria de Almiro Baraúna, nas quais observa-se um disco voador sobre a Ilha de Trindade no Litoral Brasileiro. O caso é alvo de debates acalorados entre ufólogos e céticos que o tem como referência para vários outros casos ocorridos na mesma época ou posterior. Nesta seção apresentaremos a mais ampla abordagem do caso, apresentando e comentando os melhores, mais polêmicos ou conhecidos artigos sobre o caso.

Introdução



O caso da Ilha de Trindade é um dos mais importantes casos da Ufologia Brasileira e Mundial, sendo citado ainda hoje em diversos sites, revistas e jornais ufológicos. Isso se deve pela qualidade das imagens e dos testemunhos associados ao caso.

Em 16 de janeiro de 1958 o navio Almirante Saldanha, da Marinha do Brasil, estava próximo à Ilha de Trindade, no litoral brasileiro e sua tripulação fazia pesquisas associadas ao Ano Geofísico Internacional. O evento desta data, em que foram obtidas fotografias de um disco-voador, é o ápice de uma série de fenômenos verificados na ilha nas semanas anteriores e testemunhados por operários, marinheiros e oficiais em várias ocasiões entre dezembro de 1957 e janeiro de 1958. Destes, pelo menos cinco incidentes haviam chamado a atenção pois tiveram como testemunhas oficiais de alta patente, cientistas e outros especialistas presentes no local.

Um destes eventos ocorreu em final de novembro de 1957, em uma manhã clara e ensolarada, quando um balão meteorológico foi lançado para estudos. O comandante Bacelar estava no interior de uma estação de rádio acompanhando o experimento. Em dado momento houve uma distorção nos sinais levando o comandante acreditar que os equipamentos do balão haviam se desprendido. Ele avisou um de seus subordinados que saiu para verificar. Ao voltar o oficial afirmou que havia um outro objeto no céu, próximo ao balão. O comandante correu para observar e avistou o referido objeto andando erraticamente pelo céu fazendo manobras fechadas em alta velocidade. Olhando com instrumentos o oficial percebeu que o objeto era circular e de aparência metálica. Após o evento o militar enviou uma mensagem via rádio para a central da Marinha solicitando informações. Este era o terceiro evento registrado na Ilha em poucos dias. O numero de aparições aumentou consideravelmente com aparições quase diárias.

Nos primeiros dias de janeiro de 1958, o objeto foi novamente registrado sendo que desta vez causou pânico entre os presentes pois o objeto realizou manobras muito baixas. Em alguns casos parecia que se chocaria com instalações militares e científicas da Ilha. Estes fatos já estavam sendo investigados pela Marinha. Neste episódio em específico as testemunhas foram interrogadas cuidadosamente. Um sargento da Marinha presente na ocasião conseguiu uma fotografia do OVNI. O negativo foi apreendido pela Marinha.

Dias depois deste evento, em 16 de janeiro, o Almirante Saldanha chegava à Ilha de Trindade, tendo a bordo o fotógrafo profissional Almiro Baraúna. Por volta do meio dia o OVNI apareceu novamente chamando a atenção de vários militares presentes tanto na ilha quanto nas embarcações presentes no local. O OVNI veio em direção à ilha em alta velocidade, pairou ligeiramente sobre um pico, desapareceu atrás dele por algum tempo e movimentou-se em direção ao mar. Baraúna conseguiu obter quatro imagens do objeto durante estas manobras.




Diagrama demonstrando a trajetória do disco e a sua posição em relação ao navio no momento em que foi fotografado.

Segundo jornais cariocas, da época, devido à repercussão do caso na mídia o Pentágono solicitou cópia das fotografias para análise. Segundo o embaixador americano na época o Pentágono tinha interesse em comparar estas fotografias com outras existentes em seus arquivos. Talvez este pedido tenha ocorrido motivado pela visita do major-general Thomas Darey, da Força Aérea Americana ao Rio de Janeiro dias antes da notícia ser veiculada.

Em entrevista para a imprensa, o almirante Gerson Macedo Soares, secretário geral da Marinha, na época, confirmou o episódio ocorrido em Trindade. O comandante Pedro Moreira, oficial de relações públicas também confirmou os fatos noticiados pela imprensa.

INQUÉRITO OFICIAL

O evento de 16 de janeiro obrigou à uma investigação oficial por parte da Marinha do Brasil por determinação do Congresso Nacional. O inquérito, aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 27 de fevereiro de 1958, de autoria do deputado Sérgio Magalhães, solicitava que a Marinha explicasse os fatos relacionados ao incidente da Ilha de Trindade:

Diário do Congresso Nacional (27 de fev. 1958)

Objeto: O Ministério da Marinha é solicitado a responder às seguintes perguntas do Deputado Sérgio MAgalhães:

Original do pedido de informações sôbre D.V. pelo Deputado Sérgio Magalhães:

As perguntas formuladas são as seguintes:

1) Se é verdade que a tripulação do NE "Almirante Saldanha" assistiu ao aparecimento de estranho objeto sôbre a Ilha de Trindade.

2) Considerando que a nota oficial emitida pelo gabinete do Ministro da Marinha reconhece que foram tiradas fotos do estranho objeto na presença de grande número de elementos da guarnição do NE "Almirante Saldanha", pergunto se foi aberto algum inquérito e tomados os depoimentos dos tripulantes.

3) Na hipótese negativa, em que se baseia o Ministério da Marinha para não dar importância ao fato.

4) Se é verdade que as fotos foram reveladas na presença da oficialidade do NE "Almirante Saldanha", denunciando logo o estranho objeto.

5) Se os negativos foram submetidos a exame a fim de apurar qualquer fotografia realizada antes do acontecimento.

6) Por que o fato foi mantido em sigilo durante cêrca de um mês.

7) Se é verdade que outros fenômenos idênticos foram observados por oficiais da Marinha.

8) Se é verdade que o comandante do rebocador "Tridente" assistiu ao aparecimento do objeto chamado "disco voador".

Justificativa

O aparecimento dêsses estranhos objetos, conhecidos como Discos Voadores, vem despertando, há mais de dez anos, o interesse e a curiosidade mundiais.

Pela primeira vez, porém, o fenômeno é assistido por grande número de elementos de uma força militar e as suas fotografias recebem a chamada oficial, numa nota distribuída a imprensa pelo gabinete do Ministro da Marinha. Sendo, entretanto, uma questão que afeta a segurança nacional, necessita de maior esclarecimento, porquanto há contradições nas notícias divulgadas, sem que a Marinha procure a informar opinião pública. Ainda mais que, declarando oficialmente o gabinete do Ministro da Marinha ter grande número de elementos da guarnição do NE "Saldanha da Gama" visto o estranho objeto fotografado sôbre a Ilha da Trindade, não foram tomados os depoimentos dos tripulantes ou outras quaisquer providências, como confessa o chefe do Estado Maior da Armada, ao responder a imprensa.


Em resposta à essa solicitação o deputado teve acesso à um documento secreto da Marinha onde era confirmado todo o episódio, inclusive acrescentando novos dados. Até o presente momento este documento não foi liberado disponibilizado ao público pela Marinha. Espera-se com ansiedade a divulgação destes dados ainda considerados sigilosos pelas Forças Armadas Brasileiras.



As quatro fotografias obtidas pro Almiro Baraúna


Ceticismo

O Caso da Ilha de Trindade é muito combatido por céticos e detratores do Fenômeno OVNI. A maneira como isso tudo começou é um tanto quanto ridícula. O caso foi divulgado de imediato, ganhando grande repercussão já naquela época. Houve um furo jornalístico por parte de um noticiário da época que provocou a ira de seu concorrente direto que publicaria a notícia em primeira mão. Em resposta, este veículo produziu um artigo em que tentou desmistificar o caso. A confusão estava feita e céticos embarcaram na história usando o caso em sua batalha por negar os fatos ufológicos.

Atualmente existem vários estudos céticos sobre o caso sendo divulgados por variados sites céticos, inclusive brasileiros. Nenhum destes estudos se sustenta, embora os céticos discordem desta afirmação. Vejamos então o conjunto destas tentativas de refutação apresentadas e repetidas incansavelmente por este grupo.

A idoneidade do autor

Este é um dos principais argumentos apresentados. Segundo os céticos, as fotografias de Baraúna não podem serem consideradas legítimas porque Baraúna seria um mestre em forjar fotos de OVNIs, inclusive publicando artigo ilustrado em uma revista de grande repercussão na época, em período anterior às ocorrências registradas em Trindade.

De fato existiu tal artigo publicado. Essa é uma afirmação verdadeira. Mas, vejamos... Almiro Baraúna era cético em relação aos discos voadores. Ele produziu o artigo com a intenção de mostrar que os casos de fotografias de OVNIs teriam origem em fraudes. Se verificarmos as fotografias deste artigo com as fotografias obtidas em Trindade, na presença de 48 pessoas, veremos uma diferença brutal de qualidade.

Outro detalhe que não vemos céticos citarem é o fato de que Almiro Baraúna não usou as fotografias de Trindade para desacreditar os casos ufológicos e a própria Ufologia, já que ele antes disso se apresentava como cético. Seria uma oportunidade imperdível para qualquer cético. Se ele não fez isso só podemos concluir que não houve fraude e o caso foi sim legítimo.

Para encerrar de vez a questão sobre a idoneidade de Baraúna perguntamos: Porque uma pessoa que um dia fraudou fotografias ufológicas com o intuito de desmoralizar a Ufologia, mudou repentinamente de lado? Por acaso isso impede alguém de ter uma experiência legítima?

Fotos fraudadas?

Este é outro ponto comum na maioria das abordagens céticas sobre o caso. Um dos mais ferrenhos defensores dessa hipótese é Martin Powell que afirma que Baraúna teria usado recursos de dupla exposição para fraudar a imagem do disco voador. Ele teria primeiramente fotografado um avião no céu e depois fotografado a Ilha de Trindade com o mesmo negativo. Ele reforça sua teoria com a afirmação de que em duas fotografias o objeto registrado na segunda fotografia era idêntico ao primeiro em posição invertida. Ora, isso é algo questionável que, de forma alguma, refuta o caso. Como sabemos, fotografias de objetos a distância, com variações de posição, luz e sombra podem ocultar ou realçar detalhes deste objeto. Sendo assim, afirmar que houve uma adulteração na foto, usando um mesmo modelo, em posição invertida, é uma afirmação precipitada sendo apenas mera suposição. Outro ponto importante a ser ressaltado é que variadas instituições civis e militares, ou mesmo particulares, fizeram numerosos testes em que não foram constatados sobreposição de imagens (que é algo facilmente detectado), adulteração de imagens ou qualquer outro truque fotográfico. Até mesmo a relação luz e sombra do objeto e do ambiente coincidem perfeitamente, ou seja, o objeto captado na fotografia foi mesmo registrado no local fotografado.

Avião?

Entre todas as afirmativas, talvez a mais cômica seja a afirmação de que o objeto fotografado era um avião, modelo Twin Bonanza, utilizado na época. Sem explicar como e porque haveria um avião daquele modelo no meio do oceano e como nenhuma das dezenas de testemunhas o reconheceu como tal, o autor tenta forçar uma explicação para o caso de forma mais agradável à suas convicções.

Primeiro vamos fazer aqui o que o autor fez para chegar a esta estupenda conclusão. Vamos pegar as fotografias originais por ele utilizadas para desenvolver seu estudo (estudo?). As fotografias utilizadas apresentamos aqui:



Nota-se claramente a qualidade das imagens que diga-se de passagem condiz com a qualidade do estudo e suas conclusões. A imagem foi obtida a partir de um livro que abordava o caso e a partir dela que a análise foi feita. Em nenhum momento esta análise foi realizada a partir de imagens de qualidade obtidas a partir dos originais. Compare, por exemplo a qualidade destas duas imagens com a qualidade das fotografias apresentadas por nós anteriormente e disponibilizadas logo abaixo:



As quatro fotografias obtidas pro Almiro Baraúna

A qualidade da fotografias utilizadas no estudo de Martin Powell é muito inferior e não oferece subsídios para uma análise adequada. Mesmo assim ele insistiu em fazê-lo.

Vejamos o que ele nos diz sobre o alegado avião que teria sido fotografado:

Teoria de Aeronave – Considerações Iniciais

Apesar da afirmação do GSW e outros escritores de que o objeto nas imagens não apresenta nenhuma relação com qualquer aeronave conhecida na época, e sua rejeição da hipótese de Menzel, eu acredito que há bases razoáveis para comparar uma das imagens a uma aeronave. Enquanto pesquisava o caso encontrei uma imagem melhorada em computador (pelo GSW) da F1 a qual eu achei que mantinha alguma semelhança com uma aeronave bimotor leve.
Com um pouco de concentração, uma pessoa pode ver um avião leve aproximando-se da ilha, visto ligeiramente inclinado à direita. O aspecto do avião, como descrito, é consistente com a direção na qual o objeto foi visto se originando. Exame adicional da imagem melhorada do GSW (e, de fato, da F1 original) revela outros detalhes que poderiam ser interpretados como partes individuais de uma aeronave. A fuselagem principal pode ser vista, iluminada de cima, de forma que o lado inferior da aeronave está em sombra. Dois distúrbios na linha das asas podem ser vistos a uma pequena distância de cada lateral da fuselagem, i.e. no local aproximado dos motores da aeronave. O que foi assumido como a cúpula do disco voador (a seção escura ao topo) pode ser visto agora como o pára-brisa da cabina do piloto. Finalmente, uma protrusão peculiar abaixo da aeronave – sobre a qual eu nunca vi qualquer referência prévia – pode ser interpretada como um trem de pouso extensível (ou retrátil) no nariz.

Seleção da Aeronave

Para testar este conceito, eu precisei determinar se qualquer aeronave em serviço poderia combinar as características mostradas na F1 de Barauna. Eu recorri a uma longa lista publicada de aeronaves em serviço durante 1957-58, e selecionei algumas delas usando os critérios seguintes:
(a) Aeronave em serviço em janeiro de 1958,
(b) Aeronave leve (para este propósito, tendo um peso vazio de menos de aproximadamente 2000 kgs),
(c) Monoplano,
(d) Bimotora, e
(e) Trem de pouso retrátil em triciclo (i.e., não do tipo fixo ou apoiado na cauda).

A procura resultou em cinco aeronaves, e elas estão listadas na Tabela 1, junto com seu tamanho e dados de desempenho. Os alcances das aeronaves são incluídos para prover uma indicação de se a aeronave poderia chegar à ilha do ponto em terra mais próximo (a viagem de regresso à Ilha de Trindade do continente tem ao redor de 1300 milhas – não há nenhuma pista de aterrissagem na ilha). O arquiteto e escritor científico Steuart Campbell aponta que o objeto na fotografia apareceu/desapareceu a um azimute de ao redor 259°, i.e. um pouco a sudoeste. Campbell usa este azimute para apoiar sua alegação de que o objeto era uma miragem do planeta Júpiter, porém também vale mencionar que esta é muito proximamente a direção de Rio de Janeiro (a cidade mais próxima da ilha). A Tabela 1 mostra pelo menos algumas das aeronaves selecionadas que poderiam ter feito a viagem de regresso a Trindade. Isto fortalece a possibilidade de que o objeto de Trindade era uma aeronave, porém por razões que explicarei depois, a pergunta de se uma aeronave poderia alcançar a ilha poderia muito bem provar ser irrelevante ao caso.

Análise
Tendo preparado uma lista de aeronaves candidatas, eu tentei então identificar a aeronave vista na F1 de Baraúna. Primeiramente eu precisaria identificar as características em F1 que poderiam ser combinadas com essas aeronaves reais, e nomeá-las para referência. Os pontos A a F representam partes da aeronave medidas no plano horizontal (Figura 1). Eles incluem o começo e o fim dos motores e o nariz da aeronave. Pontos adicionais H, W e N são medidos no plano vertical (Figura 2), e são todos medidos relativos à sua altura da fuselagem (F). H é a altura do motor sobre a base da fuselagem, N a altura do nariz, e W a altura do pára-brisa. Os pontos horizontais A e D não são pontos fixos e são criticamente dependentes do ângulo no qual a aeronave é vista, assim era então importante estabelecer este ângulo com precisão razoável. Claramente o ângulo era raso, sendo ligeiramente ao lado esquerdo da aeronave. Eu estimei o ângulo, usando um modelo de aeronave, como entre 11° e 13°. Eu então tirei fotocópias de planos das aeronaves candidatas de um diretório inclusivo, aumentando-os suficientemente para me permitir localizar os pontos A a F com um nível alto de precisão. Eu sobrepus uma grade nos planos de forma que poderia obter as coordenadas x e y para cada um dos pontos. Eu então escaneei a imagem de F1 a uma resolução alta e a nivelei de forma que poderia localizar os pontos de pixel em relação ao seu eixo geométrico correto.
Precisei determinar uma distância aproximada ao objeto para minimizar os efeitos de distorção. A pesquisa de Campbell havia me proporcionado uma escala altitude/azimuth necessária para avaliar, com precisão razoável, a largura angular do objeto na fotografia que no caso de F1 mostrou ser 1°.54 ± 0.26. Sabendo as dimensões da aeronave, trigonometria simples poderia então determinar uma distância do objeto. Cada aeronave foi levada em conta, usando suas dimensões apropriadas, de forma que cada uma teve sua própria distância computada em relação à largura angular do objeto de F1. Por exemplo, o Twin Bonanza foi estimado a 418 metros de distância do fotógrafo, e o Piper Apache a 375 metros.

Eu então escrevi um programa de computador que compararia as posições dos pontos no plano com aqueles do objeto na fotografia. Usando um ponto fixo na aeronave como uma referência, o programa de computador giraria o plano da aeronave em incrementos pequenos e mediria a posição relativa dos pontos até que eles combinassem (ou chegassem o mais próximo possível) com suas posições relativas na fotografia. O ponto de referência mais óbvio a ser usado era aquele mais à esquerda na imagem, i.e. o ponto A. Ele recebeu portanto um valor de pixel de zero, e o ponto mais à direita (F) um valor de 208. São mostrados os valores de pixel medidos de F1 na fileira de topo da Tabela 2. Por causa da resolução pobre da imagem na fotografia, cada ponto tem uma gama de valores possíveis. A aeronave que melhor combinou a da fotografia teria seus pontos A para F dentro da gama de valores na fileira de topo. A Tabela 2 dá a melhor combinação calculada de pontos para cada aeronave, e também o ângulo de visão no qual isto foi alcançado. A tabela mostra que os ângulos de visão da maioria das aeronaves fica próximo dos ângulos que eu havia previamente estimado. Eu dei o número de pontos que a aeronave combinava (por definição, todas combinavam os pontos de início e fim A e F). A coluna final, o erro de pixel total, soma os pontos que não foram combinados e soma as quantidades pelas quais os pixels caíram fora do valor designado. Por exemplo, o Piper Apache satisfez todos os pontos exceto D, que caiu fora da gama designada (64 a 81) por (85-81) = 4 pixels, conseqüentemente este número aparece na coluna final. A tabela indica que as aeronaves que combinam melhor os pontos horizontais do objeto de Trindade são o Beechcraft Twin Bonanza, o Piper Apache e o Cessna 310.

Os resultados das medidas de ponto verticais são mostrados na Tabela 3. Novamente, a fileira do topo dá os valores para o objeto de Trindade, com suas gamas de erro associadas. A tabela também dá duas outras medidas; o ângulo diedral e a altura da roda do nariz. O diedral é o ângulo, medido relativo à horizontal, da inclinação superior das asas. O objeto de Trindade tem asas que claramente se inclinam em uma direção superior. Seu ângulo diedral se compara favoravelmente com o de uma aeronave leve típica, os resultados podem ser vistos na primeira coluna. A altura da roda do nariz é só um valor aproximado (medido das fotografias e não planos) o qual eu incluí para maior completude. A aeronave que combina melhor as medidas verticais do objeto de F1 é o Twin Bonanza. Esta aeronave combina nove das onze características medidas do objeto de Trindade – mais que qualquer outra aeronave no estudo. Esta aeronave deve ser então uma candidata favorita para o objeto na F1 de Barauna.

A Figura 3 mostra uma imagem sem tratamento do objeto da F1 contra meu desenho de reconstrução de um Twin Bonanza, visto ao ângulo (estimado) de 13°.6 à esquerda. Para enfatizar as semelhanças eu conectei ambas as imagens por linhas verticais mostrando o local de cada um dos pontos horizontais (meu desenho de reconstrução é puramente baseado nos planos do Bonanza, e não mostra a aeronave precisamente em seu aspecto correto. Para combinar a imagem de F1 mais precisamente, a aeronave deveria estar com o nariz um pouco mais virado para cima). O leitor pode tentar desfocalizar a visão e tomar uma distância ao olhar para a imagem de F1. A imagem de uma aeronave em F1 pode parecer mais vívida usando esta técnica.

Porém, se nós formos assumir que o objeto de F1 é um Twin Bonanza, está claro pela Figura 3que a envergadura do objeto na fotografia é muito menor que deveria ser. Na realidade, por volta de metade da asa de estibordo e um terço da asa de bordo parece estar faltando na imagem da F1. Há duas possíveis explicações para isto: sobre-exposição ou dupla-exposição. Qualquer que fosse o caso, a seção exterior escura e estreita das asas teriam sido apagadas pelo fundo do céu luminoso. De fato, Barauna declarou que tinha usado uma velocidade de obturador de 1/125 segundos a uma abertura de f/8. Isto, como ele mesmo admitiu, resultou em uma pequena sobre-exposição da foto.
Se o objeto de F1 é examinado de perto, uma pessoa pode ver que o objeto é assimétrico em relação ao domo central – uma geometria estranha para uma nave supostamente em forma de disco. A asa de bordo diminui gradualmente, insinuando que o objeto real se estende muito além do que a foto indica.

Comparação das Fotografias 1 e 2

Em seguida examinei a alegação do Oficial de que o objeto da F2 estava invertido quando comparado com o em F1 e F3. O objeto em F3 mostra pouca relação óbvia a F1, mas F2 certamente se assemelha em geral a F1 em tamanho e forma (F2 mede aproximadamente 1°.3 comparado a 1°.5 de F1).
Se qualquer duplicação das imagens foi realmente feita, é razoável assumir que F2 foi copiada de F1. Quando comparada a F1, F2 está notavelmente degradada. A roda do nariz ficou obscurecida pelo ruído ao redor do corpo do objeto, e há menos definição das características dentro dele. Isto é consistente com uma imagem ter sido copiada, tal como uma imagem é crescentemente degradada quando copiada várias vezes em uma fotocopiadora.

Eu inverti a imagem de F1 e a ajustei usando software de computador, em uma tentativa de combinar sua aparência geral com a de F2. O resultado é mostrado na Figura 5, na qual ambas as imagens tiveram seu tamanho combinado de forma que suas características emparelhem o melhor possível. Aumentando as propriedades de contraste e gama da imagem, F1 começou a mostrar muito mais ruído ao seu redor, e depois de um tempo as semelhanças entre as duas imagens ficaram bastante claras. A maioria das características é bastante individual em forma e não seria esperado que ocorressem em outra imagem, na mesma posição relativa, por casualidade. E, contudo, elas são vistas ocorrendo em ambas as fotografias. Como a extremidade de uma imagem é seguida e comparada com a outra, notáveis semelhanças são encontradas. Por exemplo, o domo do disco (ou o pára-brisa da aeronave) e a área clara abaixo e à esquerda dele são bem parecidos em ambas as imagens. A área ao redor da roda do nariz (que é envolvida pelo ruído) e a metade esquerda da imagem também são semelhantes em ambos os quadros. O leitor deveria tentar ver estas imagens a um ângulo oblíquo; as semelhanças podem parecer mais óbvias deste modo. Como resultado desta experiência, eu diria que há um caso forte para F2 ter sido uma cópia invertida de F1, como o Oficial havia afirmado.

Discussão

Segue-se da avaliação anterior que as fotografias da Ilha de Trindade poderiam envolver tanto uma aeronave quanto um processo de dupla-exposição. A pergunta permanece sobre se uma aeronave realmente estava na ilha para produzir a primeira imagem. Eu mostrei que era possível a uma aeronave bimotora leve chegar à ilha e voltar ao continente, embora qual seria o propósito provável de tal vôo – e quem o faria – não esteja muito claro. Navegação por 650 milhas de mar seria difícil para dizer o menos, e a maior parte fora do alcance de sinais de rádio para navegação. Certamente, não há (e presumivelmente nunca houve) qualquer rádio de orientação para navegação na Ilha de Trindade. Com um tempo de viagem de ida-e-volta de mais de seis horas teria sido uma tarefa exigente para qualquer piloto de aeronave leve. Permitindo estes fatores, eu concluo que não havia nenhuma aeronave na Ilha de Trindade. O que seria mais provável, o aeroplano foi fotografado em outro lugar e então sobreposto no fundo da ilha. Isto ajudaria a explicar por que, como o Oficial tinha notado, a ilha aparece focalizada nitidamente nas fotografias, mas o próprio objeto está borrado.

Talvez todas as imagens tenham derivado do mesmo original – e ele teria sido uma fotografia de um Twin Bonanza ao que parece. Barauna poderia ter experimentado com uma foto desta aeronave, talvez tendo notado – bastante sem querer – como parecia como um disco voador do ângulo particular em que tinha sido fotografada. Ele poderia então ter re-fotografado imagens sucessivas da aeronave, em configurações de exposição e obturador diferentes, e talvez desfocado a máquina fotográfica, em uma tentativa de ver como sua forma de disco poderia ser refinada.

O trecho aqui apresentado destaca-se a grande determinação em encerrar o caso através de explicações que na verdade nada explicam. Vou ressaltar e comentar aqui os trechos mais importantes.

Logo no primeiro parágrafo, Powell confirma que não usou fotografias originais, baseando seus estudos apenas em fotografias já descaracterizadas ou com grande perda de qualidade. Quando entra no segundo parágrafo o autor força uma interpretação subjetiva dele mesmo. Ele enxerga um avião na imagem que ele apresenta e induz seus leitores a enxergarem isso também. O que é mais cômico é que a comunidade cética surta quando os ufólogos apresentam imagens da esfinge marciana, onde observa-se claramente a forma de um rosto. Esta fotografia, obtida em 1976 pela sonda Viking, é combatida por céticos que alegam que ali temos apenas um efeito de pareidolia (Entenda o que é Pareidolia aqui). Em termos comparativos, a esfinge marciana é muito mais obvia visualmente do que um avião nas fotografias de Martin Powell. É o claro exemplo de dois pesos duas medidas, onde o que vale para céticos não vale para ufólogos e vice-versa.

Depois do exercício criativo, o autor discorre sobre a seleção de uma aeronave apropriada que se encaixe em sua teoria. Com uma pose de pesquisador fala sobre sua grandiosa pesquisa apresentando os requisitos que ela deve apresentar para encaixar-se ao modelo necessário. Destaque para a frase:

"... a pergunta de se uma aeronave poderia alcançar a ilha poderia muito bem provar ser irrelevante ao caso".

Como essa informação essencial pode ser irrelevante? Trindade situa-se a 1200 Km da costa brasileira e a 2400 Km da costa africana. E não se trata apenas de sugerir um avião que tenha essa autonomia de voo. Tem que pensar na volta, pois a Ilha não tinha pista de pouso. Então numa viagem do continente brasileiro para a Ilha a aeronave teria que ter uma autonomia superior a 2500 Km e o dobro se for levar em conta a costa africana. Naquela época aviões desse porte não tinham autonomia para tal. Partindo deste princípio torna-se mais claro o porque de o autor querer passar por cima deste detalhe, pois isso elimina por completo sua hipótese.

Na seqüência, depois de uma descrição glamorosa de sua pesquisa o autor chega à conclusão de que o Twin Bonanza seria o avião que hipoteticamente teria sido fotografado em Trindade. Ele chegou à esta conclusão graças aos seus estudos apoiados na pareidolia já comentada. Reproduzimos na seqüência as imagens que compunham o texto.



Acima as duas imagens da forma como foram utilizadas no estudo




Acima a relação apontada pelo autor. Com muita imaginação e uma boa dose de vontade é possível aceitar a hipótese de Martin Powell



Os detalhes apontados pelo autor em uma representação de um Twin Bonanza



À esquerda o disco voador fotografado em Trindade e à direita um Twin Bonanza. Ambas as imagens estão em alta resolução e podem ser observadas detalhadamente bastando clicar sobre elas

Após efetuar as comparações o autor, Martin Powell continua discorrendo sobre suas teorias e não cita em nenhum momento a autonomia de vôo das aeronaves envolvidas. Curiosamente encontramos apenas a seguinte afirmação:

"Eu mostrei que era possível a uma aeronave bimotora leve chegar à ilha e voltar ao continente, embora qual seria o propósito provável de tal vôo – e quem o faria – não esteja muito claro. Navegação por 650 milhas de mar seria difícil para dizer o menos, e a maior parte fora do alcance de sinais de rádio para navegação".

Inevitavelmente devemos perguntar: Onde ele mostrou que isso era possível? Por fim ele mesmo conclui que isso seria absolutamente difícil por variados motivos e então, mais a frente, alega a que poderia ter havido dupla exposição. Como já citamos, dupla exposição é algo facilmente descoberto. Os negativos foram exaustivamente analisadas por laboratório civis, militares e particulares e nenhum indício de dupla exposição no negativo foi descoberto.

Embora os céticos não admitiam, este caso permanece sólido e até o momento sem refutação, resistindo bravamente contra aqueles que por medo, ou ignorância mesmo insistem em negar a realidade dos fatos.




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Traduzido Por: Template Para Blogger.
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